Campeonato Endurance Mosler MT900R by NSR

“WINPROVIT / SCP VENCEM E CONVENCEM”

Num autêntico dia de Primavera a cidade do Porto amanheceu com um sol radioso a convidar um passeio até ao Circuito Adérito Varejão, desde cedo muitas equipas marcaram presença para o período destinado aos treinos livres visando a 3ª prova do Campeonato de Endurance com a utilização dos já conhecidos Mosler MT900R da marca Italiana NSR.

As primeiras equipas a chegar ao Paddock foram as que de mais longe vinham, referimo-nos às equipas de Guimarães e Aveiro. Os homens do GSC e da Slotspot, vinham com “ganas” de aproveitar todo o tempo para que os seus pilotos treinassem a pista de forma a serem elaboradas as estratégias, que viriam, mais tarde a serem completamente subvertidas pelo intenso calor que se fez sentir durante todo o sábado e que pôs a cabeça dos Team Manager a andar à roda.

Com a ausência forçada de duas formações, a equipa da AFA Racing e do Slot Clube de Amarante, ambas com outras obrigações, foram 10 as equipas totalizando 35 pilotos que se apresentaram à partida para mais uma emocionante, divertida e com alguns resultados surpreendentes, prova de Endurance.

Desta vez vou elaborar a crónica de outra forma mais ligeira e curta, referindo-me aos aspetos fundamentais e que foram decisivos para os resultados finais da prova.

A equipa da Winprovit / SCP arrasou em quase toda a linha. Composta por Luís Alcino, Lino Marão e Jorge Martins, e com uma escolha acertada da calha de início da prova, conseguiram dominar e controlar a corrida de princípio ao fim.

1ª HORA DE PROVA

Lino Marão arrancou na calha 8 e logo aí conseguiu vencer com um total de 130 voltas e obteve também o melhor tempo dessa calha, 8,972s. Na mudança de calhas, entrou Jorge Martins e na calha 6, também foi o piloto que a venceu com 129 voltas dadas e com um tempo de 8.997s. De seguida foi de novo Lino Marão a dominar por completo a calha 4, este piloto com 133 voltas e um tempo canhão de 8.749s, deixou os Winprovit durante a primeira hora de prova no primeiro lugar com um total de 392 voltas, e com uma margem já confortável nessa altura, 6 voltas os separavam dos segundos classificados, o Team Seri e 10 voltas da surpreendente equipa dos Steel Fingers.

Na quinta posição estavam os homens do Guimarães Slot Clube com 378 voltas e com uma prestação notável de Marco Silva na calha 5 tendo dado 130 voltas ( venceu esta manga ) e obtido um tempo canhão de 8.967s. Logo atrás estavam os Just 4 Fun que os seguiam nas mudanças de calha, com 377 voltas, muito pelo excelente trabalho de Manuel Magalhães, também na calha 5, piloto que também fez 130 voltas mas com um tempo ainda mais baixo do que o obtido pelo piloto do GSC, Manuel Magalhães conseguiu fazer a sua volta mais rápida em 8.860s. Imediatamente atrás e com menos uma volta ( 376 ) vinha a equipa do CCOP a tremer pela falta de um piloto. A equipa estava curta e fora dos regulamentos, porém à última da hora, contrataram um novo piloto e foi assim que Marcos Sousa teve a sua estreia e a sua primeira “prova de fogo”.

As restantes equipas estavam com menos 1 calha e como tal a sua classificação não era, para já muito significativa. As corridas com “relvas” criam estas diferenças que se vão acertando ao longo de toda a prova e como se costuma dizer: “ Até ao lavar dos cestos é a vindima “. Estas relvas são também aproveitadas para o habitual convívio no “Bar do Piloto”.

Para a segunda hora, muito se esperava e ainda muitas e duras batalhas se iam esgrimir durante esse período.

Contudo os Winprovit / Scp foram cautelosamente dominando e controlando a corrida a seu belo prazer, tendo conseguido ainda dominar a calha 3 e nas restantes, foram sendo pragmáticos e nunca deixaram os seus adversários diretos, ganharem muita vantagem.

Com o passar do tempo, o calor que se fazia sentir no Circuito Adérito Varejão começou a fazer mossa, o comportamento dos carros ia-se modificando e a aderência dos pneus, também. Nas “coisas” das corridas, todos sabemos que durante toda a prova, nunca as condições da pista, dos carros e dos pilotos, são uniformes e dessa forma, algumas estratégias foram sendo mudadas para a obtenção de melhores resultados. Se umas foram suficientes outras não e o resultado final, foi o somatório de estratégias bem e mal aplicadas. São assim as corridas de automóveis !!!

Quando já todas as equipas tinham passado pelas relvas, a competição estava mais acesa do que nunca, na frente os Winprovit e logo a seguir duas equipas a lutarem pelo segundo lugar. Os Absolute Beginners e a renovada equipa do Team Seri, a diferença entre ambas as formações era pequena, mas as calhas onde cada uma das equipas iria terminar a prova, determinaria a sua respetiva classificação. Nesse capítulo, a diferença de voltas que Márcio Teixeira tinha ganho ao Team Seri com a sua prestação na calha 8, não seria suficiente para que Luís Faria na calha 6 conseguisse suster o andamento muito mais rápido de Zé Carlos na calha 5. O que se previa foi um facto e o Team Seri, conseguiu além de recuperar as 2 voltas de atraso, ainda logrou obter mais 4 voltas de vantagem e com isso chegar ao segundo lugar.

Numa luta frenética, andaram as equipas dos Steel Fingers e com algumas excelentes prestações, dos seus pilotos, que o digam Manuel Loureiro na calha 5 a corresponder aos incentivos da equipa e a redimir-se do resultado da calha 3 ( calha que todo o esforço era em vão !!! ) e de António Dias e Bruno Gomes nas calhas 4 e 2. Fruto deste excelente trabalho e de uma prestação sempre muito consistente de Luís Teixeira, a equipa consegui subir até ao 4º lugar com 994 voltas.

Nos restantes lugares ficaram o Team DSV que conseguiu através de Armando Magalhães defender a vantagem e deixar atrás de si, por escassos 6 metros a equipa da Slotspot. Tozé Lemos andou que se fartou na calha 4, recuperou 9 voltas, foi fantástico e de suster a respiração, mas infelizmente para a equipa de Aveiro, o esforço não foi recompensado. Ambas terminaram com o mesmo número de voltas, totalizaram 991 voltas. Foi um final emocionante e bonito de se ver.

Nas restantes posições ficaram os Just 4 Fun que com 987 voltas, mais 6 do que o Guimarães Slot Clube e mais 13 do que a outra equipa da cidade berço, a Top Slot. Na última posição ficou a equipa do CCOP, totalizou 905 voltas, estreou um novo piloto e, apesar das boas prestações de Fernando Vieira, tanto Zé Eduardo com o estreante Marcos Sousa, não conseguiram lograr uma melhor posição.

Em jeito de conclusão, direi que todas as estratégias foram sendo desmontadas ao longo da prova, nesse departamento a escolha inicial das calhas mostrou ser importante e fundamental. Mais uma prova com estreias absolutas, Marcos Sousa pelo CCOP, Carlos Batista pelo Team Seri e Manuela Varejão pelo Team DSV.

Todas as equipas completaram menos voltas do que na segunda prova deste Campeonato que se está a mostrar, altamente competitivo e disputado, calha a calha, metro a metro.

Foi mais uma prova intensa, emoção até ao fim e sobretudo imperou a boa disposição como já é habitual. Num dia de calor intenso, o convívio dentro e fora de pista foi uma constante e esse é o grande objetivo do Slot Clube do Porto. Gostámos da competição, privilegiámos o convívio e a boa disposição.

A próxima prova está já marcada para o dia 3 de Maio de 2014.

Então até lá !!!!

PÓDIO FINAL

POS Equipa Voltas
1 WINPROVIT / SCP 1021,29
2 TEAM SERI 1008,18
3 ABSOLUTE BEGINNERS 1004,48

por: Filipe Morais

“Quando lazer se escreve com “S” de Slot”

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