Troféu Aston Martin by NSR – 4P

“Pedro Figueiredo, chegou, viu e, naturalmente venceu”

Os Aston Martin da NSR voltaram a ser as vedetas da passada sexta-feira. O seu regresso à pista do Slot Clube do Porto faz sempre lembrar a Primavera, uma enorme palete de cores garridas invadiu uma vez mais o Circuito Adérito Varejão.

Com o aproximar do fim deste Troféu, os principais candidatos à vitória, desde cedo começaram a chegar ao Paddock e começaram a afinar as suas máquinas para a obtenção de um bom resultado que lhes permita acalentar a hipótese de vencer um dos campeonatos mais emblemáticos do SCP, os Troféus monomarca.

As altas temperaturas a convidar outras atividades e um fim de semana junto à nossa, ainda muito depauperada costa, levaram muitos pilotos para outras paragens e o resultado disso uma “piquena” presença de 23 pilotos na grelha de partida.

Entre doenças e mau estar súbito, fruto do calor que se fazia sentir, alguns dos pilotos presentes à chamada, estavam em condições pouco aconselháveis para a condução destas máquinas verdadeiramente diabólicas.
Foi com a entrada por várias vezes do INEM que a situação começou a ser controlada e após longos minutos a calma voltou ao Paddock e lá foi possível a elaboração das 3 mangas desta 4ª ronda.

A Direção de Prova depois de efetuadas as necessárias trocas de pilotos nas mangas, deu por iniciada a prova por voltas das 23:15h.
Para não ser muito exaustivo na análise da corrida, desta vez vou-me centrar nos aspetos essenciais da mesma.

Na primeira manga estiveram 8 pilotos e mesmo contra todas as adversidades já bem conhecidas de quem tem de correr de início, foi Lino Marão que, sempre com o seu espirito combativo, levou de vencida os seus mais diretos adversários e a sempre temível pista do SCP.

António Dias, Adérito Varejão e os cada vez mais surpreendentes, Bruno Gomes e Miguel Vigoço, estavam na mesma manga e previa-se uma luta de verdadeiros gladiadores da era moderna.

Lino Marão totalizou 249 voltas, deixando António Dias a 6 voltas e Adérito Varejão a 8 voltas. Com uma prova esforçada, provando que “dos fracos não reza a história”, não deixou os seus créditos por mãos alheias e colocou o seu bonito Aston Martin na primeira posição do pódio provisório.

A pista nesta primeira manga é sempre mais lenta e a totalidade de voltas dadas por todos os pilotos é o espelho dessa situação. Nesta manga, foi Jaime Campos o azarado, nunca conseguiu ganhar ritmo e com um esforço louvável a mostrar a muitos o verdadeiro espírito deste hobby, terminou com o mesmo fair play que se lhe reconhece, para ele o meu abraço e os meus parabéns pela forma desportiva como encarou a sua “má sorte”.

A segunda manga reunia mais um leque de bons pilotos e esperava-se uma corrida animada.

Sem dúvida que a corrida foi animada, mas não para todos. Posso dizer que foi bastante animada entre Márcio Teixeira, Jorge Martins e Miguel Silva, para os restantes, diria que foi uma corrida in(animada ).

Daquele leque de 3 pilotos iria sair o vencedor da manga e quiçá o pódio provisório, isto se a “terrível” pista colaborasse.

Se por um lado estava mais rápida, durante a manga, as condições da pista alteravam-se de calha para calha e logo se viu que nenhum destes pilotos iria conseguir destronar Lino Marão do seu Pódio, ainda que provisório.

Os restantes pilotos lá se iam desenrascando da melhor maneira que conseguiam e tentavam levar a água ao seu moinho numa manga recheada de algumas peripécias que nem ao diabo lembrariam.

O “Triunvirato do azar” foi constituído pelos “ Luíses”, Luís Faria, Luís Alcino e Luís Filipe Morais, todos eles tiveram uma corrida para esquecer, de tudo um pouco aconteceu e o resultado modesto de todos eles, sobretudo os dois primeiros, habituados a outras andanças, leia-se classificações, é disso o reflexo.

Em resumo, foi uma manga em que Márcio Teixeira levou de vencida mas teve de trabalhar para conter as investidas de Jorge Martins e Miguel Silva que terminaram na mesma volta, separados por apenas 12 metros após um final de calha intenso. Ainda não foi desta que Miguel Silva conseguiu o tão almejado pódio.

Os restantes, divertiram-se à grande, que o diga Zé Guilherme e Filipe Morais, os dois lutaram entre si pela colher de pau na manga, não andavam, mas divertiam-se à grande. Quando não dá, não dá !!!

A Filipe Morais, até o motor do seu Aston Martin lhe pregou uma partida ao “falecer” mesmo ainda durante o warm up. A maldição da pista ao seu mais alto nível, começava a fazer as suas vítimas.

Ficava para o final, a melhor manga. A pista lá concordou em colaborar e com “STIGUIU” como piloto convidado, lá entravam os recém chegados, Pedro Figueiredo e Armando Magalhães. Ambos com o dedo quente, chegaram, viram e venceram. Transpiradíssimos mas com o sentido de dever cumprido. Vinham de uma prova bastante cansativa mas nem por isso quiseram deixar de estar presentes em mais uma ronda deste fantástico Troféu.

Foi a manga mais rápida, mais disputada e onde a incerteza foi pairando até metade da mesma. Na segunda metade desta manga, o domínio de Pedro Figueiredo e Armando Magalhães só foi posto em causa pela excelente corrida do membro mais velho do clã Teixeira, Luís Teixeira fez uma corrida muito consistente, sempre pressionado por Carlos Batista que nunca abdicou de tentar chegar mais à frente e se possível conseguir as voltas necessárias para chegar ao pódio, foram as enzimas que levaram os primeiros a “andar da perna” e fruto disso, a sua excelente classificação final na manga e consequentemente na prova.

Nesta manga, o piloto surpresa, poderíamos chamar-lhe de “lebre”, causou estranheza a António Dias, ao conseguir dar umas “inatingíveis” 38 voltas na calha 6, quando o mesmo piloto tinha, “quase que feito” 34 voltas na calha 8, não fosse a preciosa colaboração de Luís Alcino e as fantásticas oportunidades informáticas que o programa proporciona. Não fosse o adiantado da hora, ficaria com a certeza de alguma ingenuidade do piloto, eheheheh!!!

Em resumo, fica mais uma noite, longa, criativa e que demonstra que o Slot Clube do Porto está aberto a todos aqueles que se querem divertir e partilhar com os seus pares o gosto por estas corridas.

Porque afinal tudo está bem quando tudo acaba bem, resta-me dar os parabéns a vencedores e vencidos e sugerir que todos sigam os exemplos que estas provas nos dão para entender o verdadeiro significado do ser do Slot Clube do Porto.

As atenções viram-se de seguida para o Campeonato de Grupo 5 em Duplas, mais um campeonato “ On fire”.

Até lá, boa disposição e muito slot, que Deus não pode dar tudo e o Slot Clube do Porto, também não.

 PÓDIO FINAL:

POS Piloto Voltas
1 Pedro Figueiredo 251,14
2 Armando Magalhães 250,36
3 Lino Marão 249,13

por: Filipe Morais

“Quando lazer se escreve com “S” de Slot”

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