Troféu Aston Martin (6P)

“Daqui não saio, daqui ninguém me tira”

Eis que o dia mais importante chegou. A nova pista do Slot Clube do Porto iria receber a primeira prova oficial desde a sua abertura.

O Troféu Aston Martin teve honras de abertura das provas oficiais do novo Autódromo SCP. Nada melhor do que uma explosão de cor e criatividade para inaugurar o novo traçado do SCP.

Pilotos e máquinas apresentaram-se desde muito cedo e a azáfama de um dia de corridas era bem visível no espaço do Paddock. Ninguém quis faltar a esta prova que ainda tinha alguns lugares para serem discutidos o que trazia algum nervosismo e ansiedade bem visível no semblante de alguns pilotos.

Após as verificações habituais e confirmadas as inscrições, estavam presentes 22 dos 25 pilotos inscritos o que se traduziria na realização de 3 mangas com uma calha virtual. Definidas as mangas veio-se a verificar que dois pilotos que participariam na última manga não poderiam estar presentes e dessa forma o número de inscrições seria reduzido para 23.

Da corrida poderei dizer que foram 3 mangas altamente disputadas, em todos os pilotos via-se que o novo traçado era do seu agrado e as novas dificuldades foram sendo ultrapassadas com mais ou menos perícia e no final, quase todos os pilotos superaram o número de voltas efetuado no Test day da semana anterior em que foram utilizados os mesmos carros.

A prova decorreu sem grandes incidentes com a exceção dos pilotos Bruno Gomes, Manuel Loureiro e António Dias a estes 3 pilotos, alguma falta de sorte e incidentes de corrida, alteraram o que poderia ser um final, mais feliz para os três.

De salientar também a boa forma demonstrada pelo Miguel Vigoço e por António Pina, ainda a tomar conhecimento do novo traçado mas já a demonstrar que teremos que contar com eles para dificultar a vida a todos.

Manuela Varejão, ainda a descobrir onde pode ser eficaz, fez uma corrida tranquila e sem grandes problemas, terminou numa posição mais modesta mas demonstrou também que, com mais uns treinos a boa forma voltará e será de novo um elemento a ter em conta para as decisões da próxima temporada.

De salientar a excelente prova de Márcio Teixeira, Zé Carlos Nóbrega e Carlos Batista, resultado da sua prestação traduzida na classificação final da prova. Todos eles, pela mesma ordem subiram ao pódio. De realçar a constante troca de posições no comando da corrida, Zé Carlos andou durante muito tempo na frente da corrida, porém, Márcio Teixeira com a calma que se lhe reconhece foi ganhando terreno ao seu adversário direto e nas duas últimas calhas chegou ao comando nunca mais cedendo essa posição a nenhum dos outros dois adversários.

A segunda manga reunia uma grande parte dos candidatos ao pódio e por essa razão foi a mais disputada e onde se concentravam todas as atenções. Quem menos errasse era quem de certeza ganharia a manga e consequentemente, como aliás se veio a verificar, ganhava a corrida.

Nas restantes mangas, foi com gosto que verificamos uma enorme “armada” Vilarealense presente, onde, além dos já citados pilotos que subiram ao pódio, foi com prazer que vimos participar, mesmo que extra campeonato, o clã Machado.

Tanto o Rui, cada vez mais consistente como o Tozé, que está como o vinho do Porto, fizeram uma corrida interessante e trouxeram uma vez mais a boa disposição que caracteriza estes nossos Amigos de Vila Real.

Na mesma manga, não podemos deixar de realçar a prova de Lino Marão e Luís Faria, e Luís Alcino na manga seguinte, todos deram o máximo e com um andamento muito regular, foram os melhores “dos outros”. Lino Marão e Luís Alcino com 202 voltas e Luís Faria com 201, deixaram os restantes pilotos mais distantes da luta pelos lugares do pódio.

Também Tozé Oliveira fez a sua aparição e tomou contato pela primeira vez com as dificuldades que daqui em diante terá de superar cada vez que participe nas provas organizadas pelo SCP. Terminado o problema das longas escadas que nos levavam às antigas instalações do SCP, vieram agora as curvas e contra curvas para dificultar o piloto que esteve ainda longe das prestações às quais nos habituou ao longo destes anos.

Da corrida pouco ou quase nada haverá para dizer, a não ser que a mesma se realizou num clima de grande amizade e boa disposição. As classificações espelham o que ainda se pode apelidar de “síndrome de inadaptação”, doença que ainda afeta alguns pilotos, mas que com o tempo e com a medicação adequada ( Treino ), rapidamente será debelada.

Notas positivas as prestações de alguns pilotos, a excelente qualidade do traçado, as fantásticas qualidades de todo o espaço, a enorme boa disposição de todos os pilotos participantes que torna as provas muito participadas e onde reina a sã convivência, ponto de honra da filosofia do Slot Clube do Porto.

Para o fim ficam as estatísticas, os números para mais tarde comparar:
Márcio Teixeira e Zé Carlos Nóbrega foram os pilotos a baixar do segundo onze. O Márcio obteve 10,782s na calha 6 e Zé Carlos 10,817s na calha 7.

Estes dois pilotos juntamente com Carlos Batista e Luís Alcino, atingiram as 27 voltas nas calhas 4 ; 6 e 7 o que demonstra serem até este momento as calhas mais rápidas.

Agora é tempo dos monstros do Grupo 5 voltarem à pista, certamente que os tempos vão continuar a baixar e certamente mais e melhores emoções esperam por todos aqueles que se deslocarem ao Autódromo SCP para participar ou simplesmente assistir à última corrida dos Campeonatos regulares do Slot Clube do Porto no ano de 2014.

A nova temporada de 2015 já está aí à porta com muitas novidades e seguramente com grandes e emocionantes provas que serão do agrado de todos aqueles que gostam de estar connosco no seu clube de sempre.

Volto a deixar a grande máxima DO SLOT CLUBE DO PORTO em 2014.

– NO SCP, QUEM GANHA É VOCÊ.

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por: Filipe Morais

“Quando lazer se escreve com “S” de Slot”

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