DOS FORTES (SEMPRE) “ORA” A HISTÓRIA

DOS FORTES (SEMPRE) “ORA” A HISTÓRIA

Estamos fartos de ler as “histórias de pasmar” daqueles que estão sempre a vencer.

Hoje, vou-me centrar, em todos os que participam nas provas e não conseguem ganhar.

Mais um sábado de corridas no Slot Clube do Porto, mais um grande convívio de “resistentes” e sem dúvida mais uma grande prova de 4 Horas em LMP, muito bem disputadas pelas 8 equipas presentes ao sinal verde do semáforo.

Em face às condições atmosféricas, seria de esperar que muitas dificuldades teriam de ser superadas pelos pilotos na sua etapa de condução. Partes da pista estavam indubitavelmente em muito mau estado e isso seria, e foi, uma constante durante toda a corrida, penalizando todas as equipas sem excepção.

Com a ausência notada de alguns pilotos, quiçá pelo atraso na aprovação do Orçamento de estado, algumas equipas estavam com um número de pilotos inferior ao regulamentado, obrigando a Direcção de Prova, a ter de mais uma vez de alterar o Regulamento Desportivo para esta prova.

Porque alguns nomes, começam a ficar gastos de tanto se falar e escrever deles. Vou nesta crónica, começar a dar o devido valor a todos aqueles de quem pouco se fala. Perdoem-me os outros de quem se está sempre a falar.

Que (meia) prova fez a (meia) equipa da Cat Racing Team! Com José Eduardo

e o Gourmet Manuel Loureiro a comandar um (meio) afinado Radical, conseguiram um andamento inicial muito bom e com isso uma prestação muito interessante, talvez o melhor inicio de prova deste Campeonato. Foi pena terem de ser somente os dois pilotos a aguentar as quatro horas de prova, o que os atirou mais uma vez para um lugar secundário.

Questiono por onde andarão os restantes elementos da equipa.

Mais uma vez num lugar secundário ficaram os Absolute Beginners, parece que alguém anda a fazer macumba, tudo sai mal para a equipa!

Os A.B não conseguem acabar uma prova sem que o seu Zytek tenha problemas, desta vez foram problemas de cárie dentária, e acabaram a corrida de uma forma fofa e com uma dentição de leite. Na minha opinião, devem procurar, ou uma Bruxa ou um dentista, um dos dois poderá resolver esta malapata.

A equipa de Felgueiras, mesmo com o reforço de peso, não conseguiram melhor que um lugar que também está muito longe do pódio e estamos a falar de 82 voltas!

De qualquer forma, a equipa andou muito bem e tem mostrado uma grande evolução e adaptação às corridas dos plásticos ( afinal os “cobras” também dão uma ajudinha, não??? ). Para a equipa do Slot Car Vale do Sousa vai também o destaque pela sua contínua evolução.

O Team DSV, já com a equipa quase completa ( já com Adérito Varejão presente ), mais uma vez com um carro muito bem afinado, mantiveram um andamento muito constante e dessa forma ganharam vantagem aos 4Ever Racing.

Sem avarias, não deram grandes hipóteses de aproximação e foram os justos quartos classificados, com mais 11 voltas de que os quinto classificados, os 4Ever Racing.

E assim chegamos ao pódio, com a equipa do Slot Clube do Porto, nesta corrida com uma equipa mais consistente, a andar na segunda posição praticamente toda a corrida, mas a claudicar quase no final e apenas 1 volta os separou dos “azarados” SFT Racing,

que mais uma vez não conseguiram superar a equipa Metrópolis,

que, mesmo já de “cócoras”, mais uma vez dominou a corrida de principio a fim, sagrando-se uma justa vencedora desta prova.

Termino dizendo que esta crónica é um tributo a todos os que continuam a participar nestas duras provas de resistência por equipas, independentemente da posição que nelas terminam.

Os únicos nomes referidos nesta crónica, são a melhor forma de homenagear aqueles de quem nunca se fala.  Afinal, “Dos fortes ( sempre ) “Ora” a história”.

CLASSIFICAÇÃO FINAL – PÓDIO

  • 1º METRÓPOLIS RACING – 1624 voltas
  • 2º SFT RACING – 1584 voltas
  • 3º SLOT CLUBE PORTO – 1583 voltas

por: Jorge Lima

WebDeveloper de profissão, mas com uma grande paixão pelos Slot's e uma boa "Francezinha"

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