Doces, marteladas e corridas. De tudo um pouco
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Doces, marteladas e corridas. De tudo um pouco

Em equipa ganhadora não se mexe.

Assim fez o SCP ao reeditar as prova de Slot It grupo C duplas nesta nova temporada.

Era grande a expectativa para esta prova. Na semana que a antecedeu, o desempenho de alguns conjuntos deram indicações que os tempos por volta iriam baixar e muito. Chegou-se a rodar em 7,1 sec. Tempo impensável à bem pouco tempo atrás.

Apresentaram-se à chamada se 10 equipas, embora apenas 9 tenham realizado a prova. Registaram-se algumas faltas de comparência muito notadas por todos e que esperarmos ver colmatadas nas próximas provas. Umas pela simpatia, outras pela rapidez e outras pelas duas coisas. Destaco a actual detentora do titulo, Luís Machado/Ginho Rodrigues e a de Vila Real José Carlos/André Lopes.

Foi grande a azáfama que antecedeu a prova. Todos envolvidos e empenhados, mas no bar. Na pista uns quantos teimavam em treinar ou afinar os carros. Pedro Machado esteve incansável. Lelo Ribeiro e Hugo Machado voavam perante adversários assustados e resignados de prato e copo na mão. O culpado de tudo isto foi o Zé Mário que mais uma vez nos deliciou com o seu pudim. Mas também havia bolo rei, bola de carne de ovos e outros miminhos.

Se não houvesse prova já ninguém daria o seu tempo por perdido. Mas houve e bem interessante.

As verificações tiveram influência no resultado. O conjunto voador preparado por Hugo Machado apresentava um UMS excessivo. Hugo de imediato partiu para a violência castigando o motor pelo atrevimento. Conseguiu resolver o problema à martelada e estragar o que bem tinha feito, aniquilando logo aí as muitas possibilidades de vencer.

Pela demora do “copo de água” não houve qualificação. As calhas foram sorteadas.

Logo na 1ª calha se percebeu que André Sousa, companheiro de Armando Magalhães não estava para brincadeiras. Assumiu a liderança com 76 voltas, mais uma que Manuel Melo que não se livrou de um grande susto ao ver o seu carro cair ao chão na sequência de um acidente em que se viu envolvido.

O carro de Lelo Ribeiro e Hugo Machado não estava bem, notando-se que o motor estava descolado. O semblante do Lelo nem assim se alterou. É por isso que todos gostamos dele e o queremos ver mais vezes entre nós.

Nas calhas seguintes a luta pelo primeiro lugar manteve-se com um inspirado Armando Magalhães a não atirar a toalha ao chão. Deu para três seguidas, que nas suas próprias palavras “é de homem”. Não o desmentimos.

Mas, Manuel Melo estava nos seus dias e abriu o livro. Rodando muito rápido e consistente cavou um fosso para as restantes equipas. Rodou muitas voltas em 7,4 e realizou mesmo 79 voltas na calha 4 e 78 na 6. Também “é de homem”.

Ao seu companheiro, Francisco Bianchi, bastou rodar sem estragar, e isso, sabe ele muito bem. Terminaram com 602 voltas, mais 16 que os segundos, prova brilhante em todos os aspectos.

Mas com Zé Mário e António o Pina em pista o esforço do André e do Armando não foi suficiente. Estes estiveram mesmo muito bem alcançando um segundo lugar com umas assinaláveis 586 voltas, mais três que aqueles que foram terceiros. Na outra época teria dado para ganhar e bem em algumas provas.

Luis Faria e Filipe Morais não param de surpreender. Foram uns confortáveis quartos classificados com 572 voltas.

A dupla Lino Marão e Pedro Machado debateu-se com um carro “afinado” de mais. O Lino como sempre entregou-se ao máximo mas não dá para mais. Foram 5º classificados com 568 voltas, longe do quarto e ainda mais longe do que sabem e podem fazer.

Luís Alcino merece sempre mais mas o carro não deixa. Fazendo equipa com o fotografo António José Oliveira ocupou o 6º lugar final com 554, bem longe dos LIMPEM.

A uma vez já designada neste espaço de “equipa maravilha” ficou com o 7º lugar. Fazendo na calha 2 apenas 45 voltas por paragem técnica não podia aspirar a melhor. Ficou a consolação da volta mais rápida da prova com 7,33 na pista 5. Não se vê todos os dias.

A família Varejão esteve desta vez completa. O carro ficou pronto em cima da prova. Era bonito, mas não era grande coisa. Ainda assim não desanimaram o ocuparam um honroso 8º lugar a uma volta do Hugo e Lelo.

Por fim António Dias que estreou um novo companheiro na falta do Pedro Figueiredo. Sim, Cândida Pereira secundou o empresário da restauração, num carro que não quis colaborar desde o princípio, pelo que não foram senão os últimos. É que não dava mesmo para fazer melhor.

Não se entendeu a presença de Carlos Strech sem participar, nem é aceitável que o informático de serviço Jorge Martins só assista. Queremos vê-los a andar sempre!

Em suma, mais uma noite bem passada, com excelente ambiente em que é evidente a cumplicidade entre todos.

Gostaríamos de salientar a presença do João Raposo do Velocidade Online e queremos agradecer as fotos que gentilmente nos cedeu para ilustrar-mos esta reportagem, obrigado João pela presença e pela amabilidade.

Obrigado Filipe Morais e Luis Faria e ao Slot Clube do Porto por nos proporcionarem estes momentos de slot.

Crónica assinada por Francisco Bianchi

por: Slot Clube do Porto

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