CAMPEONATO DE CLÁSSICOS SCP EM DUPLAS – 2ª PROVA

“Absolute Beginners vencem em noite de duplas, no mínimo improváveis”

Na sexta-feira passada, poder-se-ia dizer que os velhos ditados, estão na moda. Com isto aplicaria a velha máxima, “Rei morto, Rei posto”.

Com uma autêntica revolução nas boxes, esta prova teve a estreia de uma nova equipa, a MAFI SLOT. Armando Magalhães volta a fazer equipa com Pedro Figueiredo e cria novas espectativas quanto a uma boa classificação neste campeonato muito competitivo.

O Inverno reserva-nos sempre algumas surpresas e à semelhança da Mafi Slot, também a até aqui líder do campeonato, Star Racing, foi forçada a substituir o Raúl Pinto por razões de saúde, o piloto escolhido foi Carlos Novo.

Mas as surpresas não ficaram por aqui, novos pilotos foram aparecendo na área das Boxes para espanto de muitos. As equipas do CCOP e KOTTAS RACING foram também obrigadas a substituir os seus habituais pilotos e no caso do CCOP, Fernando Vieira fez dupla com Zé Eduardo na Kotta$ Racing, Luís Teixeira foi a Penafiel recrutar António Pina.

As restantes equipas apresentaram as suas duplas habituais e os dados estavam lançados para uma prova que se esperava altamente competitiva e com todas estas alterações, as dúvidas quanto ao seu desfecho estavam a dominar as conversas de bastidores.

Estiveram presentes 10 equipas, o mesmo número da 1ª Prova mas com a notada ausência dos Vitominas Team e com a estreia da Mafi Slot. Assim sendo, a prova teve duas relvas que por escolha foram atribuídas às equipas BA Racing e Vintage Slot Team.

A corrida foi inteiramente dominada pela equipa dos Absolute Beginners, só sairiam do primeiro lugar quando tiveram de parar para o seu duplo período de passagem pela relva, se a isso não fossem obrigados, o seu nome nunca seria substituído no primeiro lugar da classificação. Tanto Luís Faria como Márcio Teixeira foram os detentores dos melhores tempos em todas as calhas, somando a isso igualmente o maior número de voltas, exceção feita à calha 3 onde foram ultrapassados pelos seus mais diretos adversários. Não fosse esse insignificante pormenor e o Porsche 917 K dos AB, teria dominado tudo e todos, um verdadeiro “Monster”!

A “correr atrás do prejuízo” estiveram desde sempre as equipas DeepRock e a Star Racing, levaram a melhor os primeiros muito pela consistência demonstrada por Lino Marão, nas calhas exteriores com Adérito Varejão a não comprometer nas restantes calhas. Ao longo de toda a corrida, esta consistência foi-lhes dando um número de voltas suficientes para assegurar o segundo lugar, obrigando Luís Alcino a defender a honra do convento da Star Racing e com a ajuda de Carlos Novo, cada vez a mostrar que está mais do que pronto para estas espinhosas missões e a colaborar na conquista da terceira posição. Não fosse o azar de uma má assistência do pessoal das Boxes no aperto de uma das rodas do seu carro e a história não teria sido contada desta maneira. Aquela chave do Raúl, afinal, também faz milagres. Volta “homem”, estás perdoado !!!!

A Atlantic Slot Racing lutou até ao limite das suas forças, mas, o seu Porsche 917K da Gulf, foi o elo mais fraco. As frequentes passagens pela Boxe acabaram por estragar a corrida de Jorge Lima, com duas calhas abaixo das 60 voltas, limitaram a boa prestação de Filipe Morais e a tornaram insuficiente para um melhor lugar.

Numa intensa luta com a Atlantic até aos últimos minutos da última calha, andou o Team Seri, Pedro Santos e Ruben Oliveira, chegaram a pensar que o quarto lugar não lhes fugia, porém, um abrandamento do seu Porsche deitou tudo a perder, a isto chama-se, morrer na praia e a vítima foi o seu motor, mais um que deu a alma ao criador. Aos azares de uns, a sorte de outros. Há dias assim!

A recém formada Mafi Slot, teve alguns problemas de afinação e logo no início da prova, Armando Magalhães teve um problema que acabou por lhe condicionar a corrida até ao fim. As palhetas do seu carro começaram muito cedo a dar problemas e nem um Pedro Figueiredo muito certo, conseguiu que a equipa, alguma vez andasse perto dos primeiros lugares, acabaram por ser os melhores, dos outros.

Falemos agora dos outros, a equipa Kotta$ Racing superiorizou-se às restantes equipas acabando por conquistar o sétimo lugar e com 475 voltas, melhorou o score da primeira prova, apesar de na calha 1, Luís Teixeira ter obtido somente 55 voltas. António Pina, ainda a “ganhar dedo” acabou por estar à altura dos pergaminhos da equipa. Erro de casting, defeito na afinação do bólide ??? Ficámos aguardar os próximos capítulos desta história.

A outra equipa com uma dupla diferente foi o CCOP, Tozé Sousa cedeu o lugar a Zé Eduardo e Fernando Vieira conduziu os destinos da equipa a um final, no mínimo curioso. A equipa totalizou 462 voltas e ambos os pilotos, longe de uma prestação brilhante, obtiveram cada um, exatamente 231 voltas. Na análise da folha de prova, repare-se na coincidência:

Zé Eduardo – Calhas 3 – 4 – 6 – 7 ( Sequencia de voltas – 57 – 60 – 58 – 56 )

Fernando V. – Calhas 1 – 2 – 5 – 8 ( Sequencia de voltas – 58 – 56 – 60 – 57 )

Fica também a dúvida sob a prestação da equipa CCOP. Todos sabemos que Zé Eduardo esta temporada já tem mais minutos no dedo que o ano passado completo, agora Fernando Vieira a fazer o mesmo número de voltas, só pode indiciar que algo se está a passar nesta equipa, será falta de treino ou evolução do elo mais fraco????

Quem teve uma fraca prestação, muito por culpa do seu Porsche 917K, foram os Vintage Slot Team, os cabelos brancos de António Dias e a sempre brilhante disponibilidade artística de Rui Queirós, não foram suficientes para levar a bom porto a sua embarcação. Muita ondulação em dia de tempestade, arrastou esta equipa para uma posição à qual, nenhum dos dois pilotos está habituado. Caso para dizer, que “Há mar e mar, Há ir e voltar”!!!!

Quem sabe, com algumas afinações ou no carro, ou no dedo, possam de novo a nau a navegar em águas calmas.

Para o fim, fica a simpática equipa dos BA Racing, mais uma vez foram para casa com os nossos sempre temidos, objetos de cozinha, as já famosas “Colheres de Pau”. Este é o troféu a que todos fogem mas dos quais, ninguém se livra. Mais uma prova em que a inexperiência desta dupla foi evidente. O seu lindíssimo Ford P68 da Gulf, não faz jus à sua beleza e não acompanha o brilho da sua decoração com uma prestação compatível. Os pilotos Bruno Gomes e Alfredo Pereira, bem mexeram e remexeram, mas, daquela loura, não saia coelho. Uma sugestão, e que tal renderem-se à tendência de moda, Porsche 917K ?

Não acham que, poderia ser uma boa forma de não completarem o trem de cozinha ?????

E assim se passou mais uma fantástica noite de sexta-feira, pilotos e máquinas deram o que tinham, duplas improváveis a indiciar que muitos pilotos de segunda linha, afinal podem e devem abandonar a ideia que não estão à altura dos restantes e aceitem a sugestão, façam equipas e venham divertir-se, afinal, o que é um fim de semana sem provas no Slot Clube do Porto ????

Para a posteridade, fica o tempo canhão de Márcio Teixeira na calha 7 com 8,969s, calha onde também obteve o maior número de voltas numa calha, 66 voltas em 10 minutos, é obra!!!!

Parabéns aos vencedores, parabéns também aos vencidos, afinal, uns sem os outros, a competição não tem brilho. Uma palavra de apreço a todos os pilotos que em substituição dos habituais, deram o seu máximo e os resultados estão bem visíveis.

As objetivas, estão já viradas para a prova extraordinária de Halloween…

Não acreditam em bruxas, mas que as há, há…

Halloween sobre rodas é na próxima sexta feira no Slot Clube do Porto, aparece e no mundo das doçuras ou travessuras… nós escolhemos as corridas de Slot !!!!

CLASSIFICAÇÃO FINAL :

POS Piloto Voltas
1 Absolute Beginners 510
2 DeepRock Racing 497
3 Star Racing 491
4 Atlantic Slot Racing 485
5 Team SERI 484
6  Mafi Slot 476
7 Kotta’s Racing 475
8 CCOP 462
9 Vintage Slot Team 450
10 BA Racing 428

 

por: Filipe Morais

“Quando lazer se escreve com “S” de Slot”

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