Sábado, dia 10 de Maio, fomos presenteados com um sol esplendoroso, a convidar para tudo menos para atividades indoor. As saudades da praia e dos passeios ao ar livre, em Braga, na Falperra, iria disputar-se a célebre Rampa, muito do agrado dos nossos amigos praticantes de slot. No Estádio do Dragão, um clássico, mais um FCP / SLB, o último tira-teimas da temporada, a sobrepor-se ao nosso horário e a tirar-nos mais alguns slotistas.
Nada faria supor mais uma extensa lista de inscritos. Mas foi o que aconteceu. 27 concorrentes nesta 4ª prova do Campeonato SCP de Ralis 2014, uma prova de que o entusiasmo não arrefece, e que os ralis no SCP vieram para ficar.
Dos decanos aos mais jovens, dos habituées às estreias, voltamos a ter uma lista de inscritos invejável. Saliente-se o regresso aos ralis do Luís Filipe Silva e do Luís Maria Silva e a visita do João Vilas Boas, da Trofa, numa operação de publicidade ao seu próximo evento.
Mais uma vez estiveram em disputas as classes Troféu Abarth, Gr N, Gr S 1600 e Gr A.
A abertura dos troços foi efetuada por um jovem praticante, que não estava inscrito no rali, que percorreu os troços num Opel Corsa S 1600 da Sloter, dando muito boa conta de si, a fazer prever muitas dores de cabeça aos mais experientes, num curto espaço de tempo.
O Rali saiu para a estrada com o Troféu Abarth S 2000 NSR. Na primeira PEC, José Guilherme faz um tempo fulminante, deixando Miguel Silva a mais de 1,5 segundos e Rui Queirós a 2 segundos. Na segunda PEC, Miguel Silva recuperou parcialmente a desvantagem e partiu para a terceira PEC a fundo, passando para a frente do Rali, com uma vantagem de mais de um segundo sobre José Guilherme com Rui Queirós à espreita.
Seguiu-se o Grupo N. Aqui, José Guilherme, em Ford Focus, mais uma vez arrancou a fundo, terminando a etapa com 5 segundos de vantagem sobre António Dias e Rui Queirós, respetivamente segundo e terceiro.
Os pequenos S 1600 foram os carros que se seguiram, para testemunhar o domínio avassalador de Miguel Silva, que ganhou as 3 PEC, deixando José Guilherme a uns distantes 7 segundos. José Carlos Cidrais seguia em terceiro a 8,6 segundos.
A primeira etapa terminou com a classe raínha, o Grupo A. Mais uma vez, Miguel Silva, venceu as 3 PEC, deixando José Guilherme e 3 segundos e José Carlos Cidrais a 5 segundos.
Depois de uma curta neutralização, deu-se a partida para a 2ª etapa. No Troféu Abarth, Rui Queirós vence a PEC 4, seguido de Filipe Morais, Luís Faria, Luís Filipe Silva, António Dias e José Guilherme, todos num curto intervalo, numa clara demonstração de que tudo estava por decidir. Na PEC 5 José Guilherme vence, com 0,5 segundos de vantagem sobre Rui Queirós e com o regressado Luís Maria a 0,8 segundos.
A última PEC iria decidir o rali. Rui Queirós volta a vencer, com Luís Maria a 0,4 segundos e Miguel Silva logo a seguir. Rui Queirós acabava de vencer o rali, secundado por Miguel Silva e José Guilherme, que viu fugir-lhe uma melhor classificação, devido a um acidente de percurso. Luís Faria terminava em 4º e Luís Maria que regressava aos ralis após um ano de interrupção, garantia um excelente 5º lugar. Vamos ter que contar com ele!!!
No Grupo N, José Guilherme partiu para a segunda etapa decidido a não perder o 1º lugar, vencendo as PEC 4 e 5, perdendo a PEC 6 para Luís Faria. No final a classificação ficou com José Guilherme em primeiro, seguido de Luís Faria a uns distantes 12 segundos e Márcio Teixeira em terceiro, apertado por Jorge Albuquerque e Maurício Silva.
Nos S 1600, Miguel Silva volta a vencer as 3 PEC, não dando hipótese à concorrência. No segundo lugar ficou José Guilherme a quase 13 (TREZE!!!) segundos, seguido por José Carlos Cidrais. António Dias e Filipe Morais fechavam o Top 5.
O rali terminou com o Grupo A. Na PEC 4, Márcio Teixeira vence, seguido por Luís Faria, Jorge Albuquerque, Luís Maria e José Guilherme, dispostos a baralhar a classificação. Nas PEC 5 e 6, Miguel Silva repõe a verdade e volta a vencer, deixando a luta pelo segundo lugar entregue a José Guilherme e Márcio Teixeira, que terminam o rali por essa ordem, separados por apenas 0,4 segundos, numa clara demonstração da competitividade desta classe. Jorge Albuquerque terminava em 4º e José Carlos Cidrais ficava-se pelo 5º lugar.
Nos jovens pilotos, para além da excelente prestação do Luís Maria, há que referir a participação do Manuel Magalhães (Junior) a classificar-se no meio das tabelas classificativas das diversas classes, o Guilherme Silva, a fazer uns tempos engraçados, o João Albuquerque, a ganhar experiência de rali para rali.
Na classe das senhoras, Manuela Varejão, a nossa única participante feminina, vai também ganhando experiência, e cometeu o feito de ficar à frente do marido no Grupo N, vá-se lá saber porquê!!!
EIS OS GRANDES VENCEDORES DAS 4 CLASSES:
O campeonato encaminha-se para o final, prevendo-se uma disputa acesa já no próximo rali, o Geko Rali Ypres, a disputar no dia 31 de Maio.