Ouvi dizer que se disputou no Sábado 28 de Fevereiro, o Rali de Monte Carlo, prova do Campeonato SCP de Ralis 2015.
Soube que estiveram presentes 22 pilotos, para a disputa das 4 classes do campeonato.
Pelo que pude apurar, a prova disputou-se em 2 Etapas, que percorriam as 3 PEC montadas para o efeito ao longo da semana, em que se pretendeu reproduzir o asfalto seco ou gelado das verdadeiras classificativas dos Alpes franceses.
De acordo com os dados fornecidos pela Organização, a prova teve início com a passagem dos carros do Grupo N. Albino Francisco entrou a ganhar na PEC 1, com Bruno Gomes e Márcio Teixeira a ocuparem os lugares seguintes. Na PEC 2 o vencedor foi Márcio Teixeira, com João Maria Vaz a ficar em segundo e Bruno Gomes em terceiro.
Na última PEC da 1ª etapa, O vencedor foi Luís Teixeira, seguido por Manuel Magalhães e por Albino Francisco. A 1ª etapa acabava com Márcio Teixeira em primeiro, Bruno Gomes em segundo e Albino Francisco em terceiro, com os 3 primeiros pilotos separados por 4 segundos.
Seguiram-se os S 1600. Na consulta ao “Tableau de Bord” (Hein, Zeinal, até te “Bavas”), pude verificar que a PEC 1 foi vencida pelo José Carlos Cidrais, em VW Polo com Luís Faria, também em VW Polo, a ficar a 28 milésimos!!! António Dias ficou em terceiro no seu Citröen Saxo.
Na PEC 2, Luís Faria foi o vencedor, com José Carlos Cidrais e António Dias nos lugares seguintes. Na PEC 3, nova vitória de Luís Faria, ficando José Carlos Cidrais em segundo e João Vaz em terceiro. Na Etapa, Luís Faria ficou em primeiro, José Carlos Cidrais em segundo e António Dias em terceiro.
Nas conversas que tive entretanto, fui sabendo que no Grupo A, se assistiu a uma luta particularmente acesa entre Miguel Silva e Luís Faria, que disputaram as PEC da 1ª etapa. à décima. Esta disputa animou pilotos e espectadores, dadas as diferenças entre os dois pilotos. Vejamos: Na PEC 1, O vencedor foi Luís Faria, com Miguel Silva a ficar a 7 décimas. José Carlos Cidrais ficava em terceiro. Na PEC 2, Miguel Silva venceu, com Luís Faria a ficar a 7 décimas, ficando Bruno Gomes em terceiro.
Na PEC 3, foi a vez de Luís Faria vencer, ficando Miguel Silva em segundo a 4 décimas de segundo e Bruno Gomes a repetir o terceiro lugar numa PEC. No final da etapa, Luís Faria estava na frente, com uma vantagem de menos de 5 décimas para Miguel Silva, quedando-se Bruno Gomes na terceira posição, a quase 8 segundos.
Soube também que o Troféu Abarth, ia sendo um passeio do Miguel Silva, naquele ritmo de quem passeia a avózinha, não fosse o atrevimento de Albino Francisco que na PEC 2 fez um tempo equivalente ao de Miguel Silva, e na PEC 3 venceu mesmo, com mais de um segundo de vantagem, mostrando que Miguel Silva ia ter que andar o que sabia e deixar a avózinha em casa na 2ª etapa.
No final da etapa, Miguel Silva estava na frente, com Albino Francisco em segundo. Os lugares secundários viram uma luta entre Susana Faria e João Vaz se favorável à primeira, que começa a habituar-nos a excelentes prestações e mesmo subidas ao pódio.
Após um pequeno intervalo e a reconfiguração dos troços, deu-se início à segunda etapa.
Os Grupo N voltavam à estrada, ainda gelada, nalguns pontos mais ensombrados. Márcio Teixeira veio do Parque Fechado com vontade de vencer. E logo na PEC 4 deu o primeiro para a vitória, vencendo a PEC com uma vantagem de quase um segundo sobre Bruno Gomes, ficando Albino Francisco em terceiro, com Luís Teixeira a 1 milésimo!!!
Na PEC 5, Márcio Teixeira volta a vencer, ficando Filipe Morais em segundo e João Maria Vaz em terceiro. Na PEC 6, Márcio Teixeira consolida a vitória com mais uma excelente prestação, ficando Filipe Morais em segundo e Albino Francisco em terceiro. Quem esteve presente pôde assistir à subida ao lugar mais alto do pódio de Márcio Teixeira, que na noite anterior não tinha tido essa oportunidade, assistindo-se ainda à consagração de Bruno Gomes e de Albino Francisco, como pilotos a ter em conta, pois após um ano de adaptação, começam a habituar-se às presenças no pódio.
Seguiram-se os S 1600. Em consultas que fiz, tive algumas informações interessantes. Parece que um dos pilotos habitués nas nossas pistas, o nosso piloto veterano, está agora a tentar enveredar pela pilotagem de aviões, embora com resultados menos conseguidos. Já tinham ocorrido algumas peripécias nas provas de Bajas e voltou a acontecer em Montecarlo. Nesta classe, o António Dias viu a sua prestação ir por água abaixo. Mas vamos começar pelo princípio.
Na PEC 4, Luís Faria venceu, seguido por José Carlos Cidrais e por António Dias. Na PEC 5, repetem-se as duas primeiras posições, com João Vaz a ficar em terceiro. Foi aqui que ocorreu o episódio do Citröen voador, a provocar mais uma 2ª etapa negra ao nosso amigo António Dias, que já não correu na PEC 6. Nesta, assistimos à vitória de J C Cidrais, que deixou a concorrência sentada, talvez a ver passar o avião. João Vaz ficou em segundo a 5 segundos e e Luís Faria a quase 6 segundos. No final a vitória sorriu a Luís Faria, com José Carlos Cidrais a ficar em 2º e João Vaz a ficar em terceiro.
Seguiram-se os Grupo A, onde a tal disputa acesa iria continuar. Luís Faria vence a PEC 4, na tentativa de consolidar a pequena vantagem da 1ª etapa. Filipe Morais secunda-o, deixando Miguel Silva em 3º lugar. Na PEC 5, Miguel Silva vence com uma vantagem de 4 segundos para Luís Faria, passando para a frente da classificação. Nuno Godinho, um piloto que se estreava a correr no SCP, fica em terceiro nesta PEC.
E faltava apenas uma PEC onde tudo se iria decidir. Luís Faria parte na frente e faz um tempo de 73″573. Seria suficiente para dar a volta à classificação? Não, Miguel Silva faz 71″499 e garante a vitória. E quem ficaria em terceiro? Com uma prestação muito regular, Bruno Gomes arrecada o 3º lugar. De salientar a luta dos pilotos que se seguiam, com J C Cidrais a vencer Filipe Morais, por apenas meio segundo.
Uma vez mais não poderia de deixar de realçar a presença de algumas das mais jovens promessas dos Ralis no Slot Clube do Porto, eis a justa homenagem às suas prestações:
Foi-me também transmitido que uma vez mais tivemos a presença de alguns pilotos, já mais experientes e que voltaram a estar presentes neste Rali de MonteCarlo, não poderíamos deixar de realçar a presença de Zé Eduardo, Fernando Vieira, Tozé Sousa e de um já considerado, piloto residente, o “Sulista encapotado”, José Ferreira.
No fim do Rali, os pilotos estavam arrasados após longas e duras PEC`s, felizes mas exaustos como as próprias imagens documentam.
PS: À atenção da organização. Ouvi dizer que o piloto Vintage, terá utilizado Red Bull na limpeza dos pneus do Citröen Saxo e que este ficou elétrico e ganhou asas…