Troféu Aston Martin by NSR

“Em noite de Aniversário, os parabéns foram cantados a Lino Marão”

Na passada quinta-feira, uma vez mais o Slot Clube do Porto foi palco de uma explosão de cor e magia.

Para a 3ª Prova do Troféu Aston Martin, apresentaram-se no Circuito Adérito Varejão, 26 pilotos e outros tantos Aston Martin, devidamente engalanados para a festa surpresa que secretamente estava organizada para o final do prova, e com isso festejar os aniversários de Rui Queirós e Armando Magalhães.

Os pilotos foram sorteados pelas 3 mangas de que a corrida foi composta e grande azáfama nas boxes com todos os pilotos a afinarem as suas “máquinas” para aquela que seria uma das provas mais espetaculares e disputadas que tinha tido a oportunidade de assistir no SCP.

Em cada uma das 3 mangas, a luta pela vitória foi sempre disputada por todos os pilotos e os erros acumulados ditaram a sorte de cada um. As corridas de automóveis são sempre uma verdadeira incógnita no que diz respeito ao resultado final, o Troféu Aston Martin, não foge a essa regra e como diz o velho ditado: “Até ao lavar dos cestos é a vindima”.

Na primeira manga foi Carlos Batista que dominou de princípio a fim, sempre com um andamento muito forte e com uma boa afinação do seu Aston Martin, não deixou grande margem para os seus mais diretos e potenciais adversários.

Nesta manga, voltámos a ter Raúl Pinto de regresso às competições após um largo período sabático. Este período de paragem acalmou o “dedo” e acabou por não ser muito feliz, bem à semelhança de Luís Faria que, com problemas no sistema de travagem do seu Aston Martin, desde logo hipotecou a possibilidade de fazer concorrência aos seus mais diretos adversários. Fez o que normalmente chamámos de “uma corrida de trás para a frente” e o melhor que conseguiu foi terminar no quarto lugar, bem atrás de Miguel Silva e Bruno Gomes, esses sim que foram lutando entre si para a obtenção da vitória na manga e dessa luta, saiu vencedor Miguel Silva que com mais uma volta, relegando Bruno para o lugar mais baixo do pódio provisório.

Raúl Pinto, acabou por ter de andar a lutar pela melhor classificação possível com um grupo composto por Tiago Bica, Alfredo Pereira e Tozé Sousa. Todos acabaram por não cometer grandes erros e no final, todos se posicionaram por esta mesma ordem.

Para a segunda manga, estavam já reservados alguns duelos interessantes. Nela já estavam presentes alguns dos bons dedos deste Troféu e sobretudo esperava-se um grande equilíbrio entre todos os pilotos nas lutas pelas várias posições.
Márcio Teixeira e Pedro Figueiredo com um andamento mais constante e fruto de poucos erros cometidos, alcançaram uma pequena vantagem e logo se começou a ver que a vitória da manga, ficaria circunscrita a estes dois pilotos. Um brutal acidente por baixo da ponte viria a afetar a corrida de Pedro Figueiredo e a diferença de quase uma volta, acabou por ser o resultado disso.

A luta pelo último lugar no pódio desta manga foi duramente disputado por António Dias, Luís Filipe Silva e Filipe Morais. Todos terminaram com o mesmo número de voltas ( 247 ) e foram os metros na calha final que determinaram as respetivas posições. António Dias em excelente forma, conseguiu os metros necessários para ficar á frente dos restantes pilotos. Na última calha, os pilotos lado a lado bateram-se até ao último segundo e os erros cometidos para alcançar a melhor posição tornou a manga numa verdadeira final, como diriam os nossos amigos ingleses, Well Done !!!

Mas atrás, os duelos continuavam, Manuela Varejão e Jaime Campos, eram também motivo de interesse. O duelo entre estes dois pilotos ficou decidido, mesmo no final da manga e Jaime Campos conseguiu uma ligeira diferença e obteve o sétimo lugar, relegando o único piloto do sexo feminino para a posição seguinte.

Mais uma vez Zé Guilherme, o nosso homem dos Rali / Raids mostrou que a evolução continua e o número de voltas em cada prova, aumenta bem como a qualidade e o desempenho deste piloto. Esta não é a sua praia e como tal, tudo o que venha à rede é peixe. Mais uma boa prova do Zé, parabéns.
Em último nesta manga, mais uma vez Manuel Loureiro, não teve sorte e quando a tinha, a sua cabeça estava bem longe dali, quiçá em casa do elemento mais novo da sua família, a sua nova e recém-nascida neta. Felicidades para os papás, para o rebento e para o avô babado!
Para o final da noite, ou melhor, para o princípio do dia, estava reservado o melhor bocado.

Uma manga recheada de bons pilotos e em bom tempo a sorte os juntou. Nela estavam alguns dos pilotos que dominam este Troféu e entre eles esperava-se que saísse os que destronam- se Márcio Teixeira, Pedro Figueiredo e Carlos Batista, este último ainda continuava “teimosamente” no pódio provisório.

Esta manga foi verdadeiramente alucinante e com trocas sucessivas no primeiro lugar. Jorge Martins dominou as primeiras calhas, sempre com Luís Alcino e Adérito Varejão na mira da conquista do lugar que todos anseiam e que poucos alcançam.
Os aniversariantes, deram muita luta e não fosse a arreliadora lesão de Armando Magalhães, tanto Adérito Varejão como Luís Teixeira ou mesmo Jorge Martins, teriam muito mais que suar para conseguir parar o nosso “ decano voador”.

A diferença entre todos eles cifrou-se numa volta, mais coisa menos coisa, mas ninguém pense que tudo foi assim tão fácil, nem por sombras. Todas estas posições foram fruto de muito suor e muita concentração competitiva. Qualquer erro era fatal para qualquer um dos pilotos. As suas posições foram o resultado de uma menor quantidade de erros cometida durante os 45 minutos de prova.
Nesta manga correram também Miguel Vigoço e Carlos Figueiredo. Com uma corrida fora das lutas pelos primeiros lugares, ambos tiveram excelentes prestações e o número de voltas com que cada um terminou é o reflexo desse ótimo desempenho. Para que se possa perceber, Miguel Vigoço deu mais 7 voltas do que na 2ª ronda deste Troféu. O Carlos Figueiredo deu mais 29 voltas, obviamente que na sua primeira prova, tudo correu mal e problemas no seu Aston Martin não o deixaram fazer uma melhor prova e a obtenção de uma melhor classificação.
Estes dois pilotos, continuam a sua evolução e em breve as suas classificações começarão a ter mais expressão. Parabéns aos dois!

Para o final, fica o melhor e aí temos de referir a excelente prova realizada por Luís Alcino, que, no último terço da prova, tomou as rédeas da perseguição a Lino Marão que continuava a dar cartas em toda a linha.

Se há uma palavra que defina a prestação de Lino Marão, esta terá de ser certamente, EXCELENTE!
Para Lino Marão, foi chegar, ver e vencer. Somou voltas, somou tempos, fez uma corrida excelente, foi o piloto mais rápido em 6 das 8 calhas, andou que se fartou e não deu hipóteses a ninguém. Com 258 voltas, deixou a concorrência a 5 voltas.

Lino Marão foi o grande vencedor numa noite de verdadeiras emoções. Casa cheia com muita gente a assistir a uma prova memorável. Houve comemorações e festejos. O Champanhe correu no fim da prova para festejar o aniversário de Rui Queirós e Armando Magalhães e a grande vitória, (posso também acrescentar, e bastante suada) de Lino Marão.

Houve bolo e velas, cantou-se os “parabéns a você..” . Dada a data festiva em que nos encontrámos, a opção recaiu para o Pão de Ló, massa fofa e macia que muito jeito faz para um melhor desempenho das “cremalheiras” dos pilotos. Afinal a idade começa a fazer mossa!

Fomos confrontados com o serviço de catering oferecido por Bruno Gomes, afinal não temos só um Bruno Piloto, temos também um excelente “Chefe”!

Para comemorar estes “feitos”, Rui Queirós ofereceu para sorteio final uma obra fantástica e, a bafejada pela sorte foi, Manuela Varejão.

As surpresas não ficaram por aí e Adérito Varejão tinha consigo uma réplica do trabalho ( Poster ) do Rui e que foi assinada por ele e entregue a todos os pilotos presentes na prova.
Tivemos entre nós uma ilustre personagem, ligada ao modelismo estático e a começar a dar os primeiros passos no modelismo motorizado. O Fernando Pinto deu-nos o prazer da sua visita e honrou-nos com o convite para a apresentação do seu novo motivo de orgulho. Ficou agendada para a próxima semana a apresentação do modelo. Brevemente faremos referência ao acontecimento no nosso site.

Para terminar, fica a certeza de que o dia 17 de Abril de 2014 ficará na memória de todos os que passaram pelo Slot Clube do Porto, como uma noite em que a prova foi a cereja no topo do bolo e o ambiente vivido foi intensamente fantástico, prova de que o Slot, poderá e deverá ser sempre uma forma de convívio e que a boa disposição e o desportivismo serão sempre o suporte de noites que, todos queremos recordar pelos melhores motivos.

Parabéns a todos pelo excelente ambiente e por mais uma noite verdadeiramente à Slot Clube do Porto.

Parabéns a todos os pilotos que nas suas mangas estiveram sempre a lutar pelo melhor resultado e com essa postura, dignificaram o seu desempenho e de todos os que da mesma forma lutaram pelo vitória. Parabéns !
As próximas emoções ficam já agendadas para a próxima semana, quando os “Monstros” do Campeonato de Grupo 5 em Duplas, regressam ao SCP.
Até lá, votos de uma boa Páscoa e um bom fim de semana para todos.