RESISTÊNCIA DE 6 HORAS LMP – 112º Aniversário do CCOP

Com alguns pilotos já a banhos e com os patrocinadores ausentes por outras paragens, somente 6 equipas compareceram para a 3ª Prova do Campeonato de Resistência LMP.

Debaixo de um calor sufocante e que nos puxava para uma sombra fresquinha ou para uma sombra “arcondicionada” bem acompanhada por uma bebida bem fresca, lá conseguimos que os pilotos conseguissem forças para uma qualificação de um minuto.

Quem melhor se deu com este calor africano foi sem dúvida a equipa Metrópolis que com um brilhante tempo de 7.710s deixou logo a concorrência em sentido. Escusado será dizer que o heróis dessa proeza foi o Hugo Machado, ainda com o dedo quente de Verbano!

O calor ia aumentando e previa-se uma prova de 6 Horas com muito sangue suor e lágrimas, mas, afinal não fosse a luta intensa e renhida entre a equipa 4Ever Racing e o Team DSV na procura do terceiro lugar, a Prova não teria grande história.

Campeonato : RESISTÊNCIA DE 6 HORAS LMP – 112º Aniversário do CCOP

Local: SLOT CLUBE DO PORTO

Data: Sábado, 3 de Julho de 2010

Condições Atmosféricas: Parafraseando a canção: “… Vamos a la playa, oh, oh oh…” – Calor infernal.

Presenças: 6 Equipas

Mangas: Quase sem manga, não fossem os “Gloriosos malucos das máquinas voadoras”

A Metrópolis com uma equipa muito forte, (Manuel Melo, Francisco Bianchi, Luis Machado e Hugo Machado)e com um Zytek muito competitivo, dominou logo desde o princípio a prova. As restantes equipas logo começaram a evidenciar que a luta pela vitória seria circunscrita a duas equipas, a Metrópolis e o Slot Clube do Porto.

Tudo se veio a complicar quando Luís Alcino se ressentiu da lesão contraída aquando as 24 Horas da Trofa e não conseguiu dar o seu contributo á equipa e dessa forma a mesma seria penalizada em 50 voltas o que desde já era um bom handicap para os “Cavalos de Corrida” / Metrópolis. Apesar do esforço feito pela restante equipa, Pedro Machado, Lino Marão e Jorge Lima, as 50 voltas tornaram-se demasiadas para chegar ao primeiro lugar.

Com o decorrer da prova logo se constatou que o que estava em aberto seria a vaga para o terceiro lugar do pódio.

Quem normalmente se intromete nestas lutas, os Absolute Beginners, nunca estiveram competitivos, apesar dos reforços de peso, ( António Pina e Cândida Pereira )o carro não ajudou e até chegou a parar nas boxes durante mais de 15 minutos, o que hipotecou logo toda a restante corrida e uma boa classificação. Aproveitando uma pausa de condução, foi Hugo Machado o responsável pelo regresso do carro à pista. Já com um melhor andamento mas já insuficiente para conseguir alcançar a equipa do CCOP.

Uma palavra de apreço para Cândida Pereira que fez uma prova brilhante numa terrível tarde de calor, numa pista que não conhece muito bem e com um Zytek que desta vez não esteve à altura dos pergaminhos da equipa. Filipe Morais e Rui Queirós fizeram o que puderam, mas também quando o carro não ajuda…

Desta péssima corrida, aproveitou-se a equipa do CCOP que conseguiu obter um justo 5º Lugar com uma boa prestação por parte dos seus pilotos ( Fernando Vieira, Tozé Sousa, Paulo Granado e Zé Eduardo)

Resta então a luta titânica entre os DSV e os 4Ever Racing. Com a participação brilhante de outra senhora, Manuela Varejão que com o António Sequeira, deixando para o final os pilotos mais rápidos, porém os 4Ever Racing, optaram exactamente pela mesma táctica e dessa forma, enquanto os primeiros iam para calhas cada vez mais difíceis os segundos iam para calhas mais fáceis e por consequência, mais rápidas. Com prestações muito boas, Adérito Varejão e Jorge Martins, foram defendendo a honra do convento, deixando a tarefa de defender o resultado conseguido ao Zé Manel.

Resultado deste imbróglio táctico, o André Sousa (do 4 Ever Racing)teria que ganhar mais de 15 voltas para conseguir o 3º lugar, enquanto o Zé Manel (dos DSV), teria que na calha 1 defender-se do ataque consecutivo do André e evitar que este lhe ganhasse as cerca de 15 voltas que os separavam à entrada para a última calha.

Os quarenta e cinco minutos da última calha prenderam toda a gente ao ecran para ver se os 4 Ever Racing conseguiriam ou não ultrapassar o Team DSV. Poder-se-ia resumir a prova a esta luta renhida por um lugar ao sol.

Resta afirmar que os “ gloriosos malucos das máquinas voadoras “ foram mesmo gloriosos, com um calor a pedir uma visita á praia, como guerreiros samurais, lutaram quase até à exaustão, mas todos saborearam a justa aparição da bandeira de xadrez.

Meus senhores e minhas senhoras, agora, vamos a banhos e até Setembro.

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